Cada casa tem uma política com
relação ao álcool na comanda do músico. Existem lugares que liberam um valor
para que o músico consuma o que quiser. Por exemplo, se você tem direito a R$
50,00 de consumação e quer pedir somente uma dose de uísque que custa os exatos
cinquenta contos, sem problema. Há outras casas fazem restrições: algumas liberam
apenas cerveja ou chope em quantidades pré-determinada (duas garrafas, três
tulipas, etc.) e outras que não incluem nenhum tipo de bebida alcoólica na
consumação.
Só Deus sabe o que esse suquinho azul...
Conheço músicos que não tocam em
lugares em que bebidas não estejam inclusas na consumação. Apesar de ser uma
medida radical, uma vez que o músico está lá pra trabalhar e não como cliente,
nenhum lugar é obrigado a incluir o goró na consumação.
Triste, mas é verdade...
Mas aí entra novamente a questão
do bom senso e do famoso ditado “o combinado não sai caro nem barato”.
Geralmente, as casas que têm essa postura mais radical já tiveram um histórico
de prejuízo por conta de músicos que abusaram da “comanda free”, uma conduta
totalmente amadora e lamentável.
Portanto, amigo músico, nunca
deixe de olhar o cardápio antes de fechar um valor de consumação para conferir
se está sendo uma oferta razoável. E, claro, tenha uma conduta profissional,
sem abusos. Tem muita gente picareta, mas, felizmente, ainda têm muitas casas
que sabem te tratar muito bem. Quando há bom senso de um lado é muito mais
fácil e natural conseguir o mesmo do outro.
PS: Desconfie de casas que cobram
a água. E, se não vier em garrafa, confira se não estão te dando água da
torneira. Já aconteceu comigo e não foi uma nem duas vezes...
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